sábado, 27 de agosto de 2016

Política e manipulação da vontade II


No ano de 2013, alcançando 42% do total de votos, Angela Merkel consegue seu terceiro mandato consecutivo como mandatária da Alemanha. A chanceler integra um partido conservador, algo como o PSDB daqui. Os conservadores estão no poder alemão desde 1990, ou seja, há 23 anos consecutivos.
Nos Estados Unidos, em vários momentos da história os partidos Democrata ou Republicano permaneceram longos períodos no poder, através de reeleições sucessivas, embora com presidentes diferentes.
Nesses países não se imagina que a ausência de rotatividade partidária no poder é “antidemocrática” ou que os partidos possuam um projeto de eternização no poder através do qual tentam “manter-se no poder a qualquer custo”.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

O golpe da burocracia

A burocracia público-administrativa brasileira, não eleita pelo povo, que acessa o poder sem um voto sequer, sem participação popular no processo de escolha e por uma via que somente pode ser considerada avaliadora e meritocrática em momento estanque no tempo - a época da prestação do concurso público - está obtendo sucesso em derrubar um governo eleito democraticamente e em reduzir as garantias e liberdades individuais.
Em outras palavras, o ano de 2016 entra para história nacional como o ano em que a burocracia deu um golpe civil no Brasil.

sábado, 6 de agosto de 2016

Gilmar Mendes e a extinção do PT

Estudo acadêmico sobre o perfil dos "antipetistas puros" (excluídos os "impuros", ou seja, os que manifestam sentimentos positivos em relação a outros partidos) chega à seguinte conclusão: antipetistas não são conservadores; tendem a ser relativamente ricos; acreditam que o PT administrou mal a economia; manifestam sentimentos anticorrupção (desde 2006); e, mais importante, possuem atitudes negativas contra políticas de ação afirmativa que beneficiam afrobrasileiros. (extraído de Ciência Política, Sentimentos partidários e antipetismo, 2016, pág. 12)