segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Súplica aberta, em nome dos despossuídos, ao detentor do verdadeiro poder


Sr. chefe do clã Roberto Marinho, antes de mais nada, deixe-me esclarecer que, a partir da morte do patriarca Roberto Marinho, não se sabe bem quem manda no conglomerado Globo, se é o Roberto Irineu, o João, o José ou outro qualquer oculto do público (Kamel, Schroder, talvez Bonner? Não, o Bonner do "Homer Simpson" não pode ser...), sendo essa a razão que me conduz a direcionar a presente súplica a um indeterminado "chefe do clã", seja quem for.
Sr. chefe do clã, o senhor, claro, não me conhece e, provavelmente, jamais conhecerá. Pertencemos a mundos que jamais se tocam, sequer tangenciam. Parafraseando o famoso livro, sua classe é de Vênus, a minha é de Marte. O senhor é um bilionário, um empresário altamente poderoso, que integra o milésimo superior da população humana e se relaciona com as pessoas mais poderosas do planeta. Basta o seu simples desejo e estará apreciando um Macallan, 1946, baforando um Gurkha Black Dragon ou um Cohiba Behike, enquanto aguarda o prato mais caro pedido no Restaurant Le Meurice, em Paris. Não se surpreenda, não conheço nada disso, pesquisei no São Google, o pai dos descerebrados.