quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Médicos estrangeiros - A vergonha da medicina brasileira


A pretexto de "preocupação" com a qualidade da medicina oferecida à população, as representações profissionais médicas vêm adotando e apoiando as mais vis e preconceituosas medidas, o que inclui divulgação de manifestações individuais de médicos contendo insultos e ofensas de natureza pessoal contra médicos estrangeiros, como demonstraram reportagens dos jornais de ontem (27/08/2013).
Longe de constituir um debate válido sobre a qualidade dos serviços médicos disponibilizados, trata-se de pura xenofobia e proteção de interesses cartoriais proveniente de uma classe profissional que é possivelmente uma das mais prestigiadas pela sociedade, tanto que o povo, equivocadamente, pelo invocativo de "doutor", título acadêmico somente merecido pela elite do ensino e da educação formal e obtido após um sacrificante curso de doutorado que exige a construção de uma tese científica inovadora. Sem exceção, todo profissional que aceita passivamente ser chamado de doutor sem possuir direito à designação acadêmica é um fraudador em potencial.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Armas de destruição em massa

No registro histórico, até os dias atuais, somente um país comprovadamente lançou mão de armas de destruição em massa e não foi o Iraque, mas os Estados Unidos da América.
De fato, no dia 6 de agosto de 1945, no final da 2ª Guerra Mundial, os americanos lançaram uma bomba atômica sobre a cidade de Hiroshima, localizada no Japão.
Não satisfeitos com a tragédia, no dia 9 de agosto de 1945, apenas três dias depois do primeiro ataque genocida, decidiram que era necessário jogar mais um artefato nuclear, desta vez sobre outra cidade japonesa, a cidade de Nagasaki.
Os dois ataques resultaram na morte de cerca de 200 mil pessoas — predominantemente civis.

Pra não dizer que não falei sobre armas químicas

Naquela que provavelmente é a mais famosa imagem sobre a guerra do Vietnã, uma menina de 9 anos de idade, nua, corre desesperada, juntamente com outras crianças, pelas ruas de seu vilarejo, gritando "muito quente! muito quente!", após sofrer ferimentos de arma química lançada pelos Estados Unidos, no caso o explosivo napalm, em um bombardeio em 1972.
Napalm é um conjunto de líquidos inflamáveis à base de gasolina gelificada, utilizados como armamento militar.
A arma foi desenvolvida pelos americanos, em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial por uma equipe de químicos da Universidade Harvard, local de onde saíram vários presidentes americanos, inclusive Bush e Obama.

Faça amor, não faça a guerra!

Afastadas as necessidades básicas de absorção de nutrientes e busca por abrigo, o primeiro, grande e principal problema existencial da humanidade, como desejo inconfesso e objeto de autocontenção repressora e produtora de neuroses, é o sexo.
O segundo, que decorre em grande parte do primeiro, é o poder. Quem tem poder, amplia sua possibilidade de se relacionar sexualmente.
O terceiro, que é produto dos dois primeiros, é o dinheiro. Sigam o dinheiro! É ele que compra o poder que por sua vez conduz ao sexo.
Esses três desejos, juntos, certamente respondem pela imensa maioria dos crimes cometidos e, possivelmente, arrisca-se a dizer, indiretamente por todos.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Deus e o ateu

Morto e sepultado, ao chegando ao céu o ateu ficou absolutamente chocado ao constatar que Deus, de fato, existia. Décadas de descrença e ali estava ele, no céu, próximo ao divino. Ainda mais desorientado ficou por não entender por que, mesmo sendo ateu, tinha ido parar no céu. Será que ainda seria punido pela falta de fé? Seria lançado às chamas eternas do inferno?
Resolveu indagar isso diretamente a Deus, pois soube que qualquer alma poderia a Ele se dirigir.
Deus riu-se da pergunta e disse que não, ele não seria jogado no inferno. Ficaria no céu mesmo, que era o lugar de todas as almas.

Estrada da vida


Somos passageiros em nossa própria história e cada estrada de vida escolhida e percorrida não é por si boa, nem má.
A mesma estrada pode chegar a muitos destinos.
Aquele que se torna bom, apesar da longa e penosa estrada esburacada, louva as dificuldades que o conduziram a ser quem se tornou.
E quem se perdeu no caminho, embora viajando por bela rodovia pavimentada, culmina por imprecar contra os prazeres desfrutados, pois desviaram sua atenção e conspurcaram a sua alma.
E as histórias poderiam estar invertidas e seria o mesmo o resultado, pois o que nos torna a pessoa que somos não é o caminho percorrido, mas a maneira como enfrentamos os percalços da viagem.

O sussurro do desespero


Pode ser que a aparência de força seja apenas a visão da armadura que esconde toda fragilidade.
Quem sabe a coragem e o destemor nada mais simbolizem do que a ponta de um gigantesco iceberg de medo, invisível sob a imensidão do mar da vida?
Se alguém clama por ti, na fria madrugada, por que presumir o grito da farsa ao invés do sussurro do desespero?