sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Armas de destruição em massa

No registro histórico, até os dias atuais, somente um país comprovadamente lançou mão de armas de destruição em massa e não foi o Iraque, mas os Estados Unidos da América.
De fato, no dia 6 de agosto de 1945, no final da 2ª Guerra Mundial, os americanos lançaram uma bomba atômica sobre a cidade de Hiroshima, localizada no Japão.
Não satisfeitos com a tragédia, no dia 9 de agosto de 1945, apenas três dias depois do primeiro ataque genocida, decidiram que era necessário jogar mais um artefato nuclear, desta vez sobre outra cidade japonesa, a cidade de Nagasaki.
Os dois ataques resultaram na morte de cerca de 200 mil pessoas — predominantemente civis.

As mortes e os ferimentos causados pelas bombas foram absolutamente desumanos, cruéis, bárbaros. Não houve qualquer preocupação ética no uso dos artefatos nucleares contra civis, cuja potência de destruição direta, com a explosão, e indireta, com a contaminação radioativa, já era conhecida. Bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos, foram todos condenados à morte, sem julgamento, pelos americanos.
Embora exista alguma controvérsia, grande parte dos historiadores concorda que, quando dos lançamentos, a guerra já estava vencida pelos ocidentais, era só uma questão de pouco tempo até o Japão concluir que não havia alternativa senão a rendição. Dificilmente os pequenos focos de batalha resultariam em tanta mortandade quanto a provocada pelos artefatos atômicos.
Então, por que lançaram as bombas?
Muito possivelmente os americanos resolveram aproveitar a oportunidade, antes que a guerra acabasse, para mandar um recado para o resto do mundo sobre quem possui o aparato bélico qualificador para o exercício do poder hegemônico. Tratou-se, aparentemente, de simples exibicionismo de músculos atômicos. Meros testes de guerra e demonstração de força para os demais países, principalmente para a União Soviética e para a China, as duas potências comunistas da época.
Os mortos? Os feridos? A destruição de duas cidades inteiras? Bom, a ciência tem conhecimento de que camundongos sempre morrem em experimentos de laboratório. São efeitos da própria experiência, às vezes indesejados, colaterais, outras vezes nem tanto e em outras ainda aguardados ansiosamente.

Ao que tudo indica, os mortos e feridos de Hiroshima e Nagasaki se enquadram na última hipótese.

Nenhum comentário :

Postar um comentário