domingo, 3 de março de 2013

Teste de amor, prova de desamor

Certo homem casou com a mulher com quem sempre sonhara, formou uma linda família, tiveram três filhos e eram felizes. O casamento já durava quinze anos, sem problemas relevantes, e ele tinha convicção de que amava sua mulher. Porém, a partir de certo momento passou a não mais se sentir seguro quanto ao amor que a esposa lhe nutria. Embora ela fosse extremamente dedicada à família, carinhosa com ele e com os filhos, acreditava que ela gostava muito dele, mas tinha dúvida se isso era amor verdadeiro ou não.
Criada a dúvida, o homem entrou em depressão, que o conduziu a ter a ideia de testar os sentimentos da mulher. Para isso, contratou um ator lindíssimo cujo trabalho seria assediá-la e testar sua fidelidade. Para ajudar no teste, ele fingiu ter que viajar a serviço durante um mês. Ao retornar, foi informado pelo ator que a mulher, infelizmente, sucumbira aos seus encantos. Entristecido, o homem separou-se da mulher e perdeu a linda família que possuía.
Muito tempo depois, conversando com a agora ex-mulher, soube que ela descobrira o arranjo e pagara ao detetive para mentir, pois ela queria ver se ele a amaria ao ponto de perdoar a traição.
Ambos se testaram e perderam uma relação até então perfeita.
Nessa história, como em muitas outras, a existência de um interesse diferente de amar acabou por matar o amor. Nesse caso, o interesse era a prova de ser amado, mas poderia ser um outro interesse inimigo do amor.
Moral da história: quem procura, acha. Ninguém jamais saberá seguramente o que se passa na alma do outro. Se você ama alguém e esse alguém aceita o teu amor e corresponde ao carinho, tenha fé no amor.  Enquanto não existir motivo real, palpável, para desconfiar, confie no amor. Não faça apostas com aquilo que você ama.
Do amor não pode nascer dúvida, nem interesse, somente confiança.

Nenhum comentário :

Postar um comentário